Causas mais comuns
Intoxicação alimentar é o nome que se dá
aos sintomas desagradáveis que uma pessoa experimenta depois de ingerir
alimentos contaminados por certas bactérias nocivas. Contraindo a crença
popular de que alimentos deteriorados costumam provocar intoxicação alimentar,
as bactérias que deterioram os alimentos não são a causa mais comum desse
distúrbio. Na realidade, esse tipo de intoxicação é muito raro porque, em
geral, as pessoas não chegam a ingerir um alimento que está notoriamente
estragado. Muito pelo contrário, a comida contaminada que realmente provoca a
intoxicação quase sempre tem aparência, cheiro e gosto normais.
Tipos de intoxicação alimentar :Em geral, a intoxicação alimentar é provocada por três tipos de
bactérias. Cada uma delas se desenvolvem num determinado tipo de alimento
(necessitando de certas condições especiais para poder se multiplicar) e produz
um conjunto deferente de sintomas. São elas:
Intoxicação por salmonela : As bactérias do tipo salmonela são a causa mais frequente
de intoxicação alimentar. Elas contaminam todos os tipos de carne usados na
nossa alimentação, antes mesmo de o animal ser abatido. Depois que um animal é
contaminado pela salmonela, ele se torna portador e propagador da bactéria, pois,
como ela é eliminada junto com as fezes, o solo e a água usados pelo animal
também ficam contaminados, afetando outros animais. Os métodos modernos de
cultivo intensivo, utilizado atualmente nas fazendas, também facilitam a
disseminação da salmonela e, em geral, a infecção não chega a ser descoberta
porque os animais afetados quase nunca mostram sinais de doença. Depois, quando
o animal doente é enviado ao matadouro para ser abatido , outros animais ficam
expostos aos germes, principalmente quando as normas de higiene são
negligenciadas. Como é praticamente impossível distinguir entre carne sadia e
contaminada pela salmonela, a carne infectada acaba sendo comercializada da
maneira habitual. O cozimento completo da carne contaminada, seja em casa, seja
por meio de processamento industrial do produto, destrói totalmente as
bactérias nocivas, exceto nos casos de carne descontaminada volta a entrar em
contato com outras carnes infectadas pela salmonela. Existe perigo toda vez que
a carne não é cozida durante o tempo necessário e a uma temperatura suficiente
alta para matar a salmonela. Isso acontece, por exemplo, com as aves congeladas
antes de serem levadas ao fogo. Se uma galinha ou um peru grandes forem assados
a uma temperatura demasiado baixa, de modo que o calor não chegue a atingir o
centro da ave, há uma grande possibilidade de que as bactérias sobrevivam.
Nesse caso, elas continuarão a se reproduzir e contaminarão todo o resto da
carne, tornando-a inadequada para o consumo. Por isso deve-se tomar muito
cuidado com os frangos grelhados habitualmente vendidos em rotisserias, porque
são assados a temperatura muito baixas, insuficientes para exterminar as
bactérias. A intoxicação por salmonelas também pode ser provocada pela clara de
ovo que, depois de se tornar contaminada, passa por processo de desidratação,
ou congelamento e é utilizada, sem cozimento, para coberturas e recheios de
bolo.
Sintomas :Se uma
pessoa ingere um alimento contaminado por salmonela, 12 ou 48 horas depois ela
pode Ter diarreia, embora esta possa se limitar a apenas um ligeiro desarranjo
intestinal. A gravidade dos sintomas varia de pessoa para pessoa, dependendo da
quantidade de toxina ingerida e da resistência natural de cada organismo.
Embora a intoxicação por salmonela quase nunca cause enjôos e dores de
estômago, a pessoa contaminada pode Ter, além da diarréia, um pouco de febre e
dor de cabeça. Em geral, numa pessoa com saúde normal, os sintomas desaparecem
após três ou quatro dias. No entanto, as pessoas contaminadas continuam portadoras
da doença durante vários meses. A razão é que, embora os sintomas tenham
desaparecido, as bactérias continuam presentes no intestino e são eliminadas
com as fezes. Por esse motivo, é muito importante lavar sempre as mãos depois
de ir ao banheiro, principalmente se a pessoa vai manipular alimentos e
utensílios usados para comer.
Intoxicação alimentar por clostrídio : A bactéria responsável por esse tipo de intoxicação
alimentar, o Clostridium prefringes, se torna ativa - e causa problemas –
durante o cozimento dos alimentos. Os pratos à base de carne, como os ensopados
e as tortas, por exemplo, são particularmente suscetíveis ao ataque desses
germes. Essas bactérias, que estão presentes no ar, na poeira e no chão,
disseminadas pelas moscas, são indestrutíveis e sobrevivem à fervura durante
horas seguidas. Em temperatura abaixo de 20ºC, ou acima de 60ºC, elas se mantém
inativas. Porém, entre esses dois limites, elas se multiplicam rapidamente,
contaminando o alimento é mantido aquecido durante várias horas após o
cozimento, quando, quando ele é esfriado lentamente e em seguida não obtém uma
refrigeração adequada ou quando ele é requentado durante vários dias seguidos.
Sintomas: Os sintomas desse tipo de intoxicação surgem
em geral entre 12 e 24 horas após a ingestão do alimento contaminado. Na
maioria dos casos, o paciente tem fortes e persistentes does abdominais
seguidas de diarréia,. Entretanto, a temperatura permanece normal e é rara a
ocorrência de vômitos. Embora a pessoa se sinta bastante indisposta durante
todo o tempo em que os sintomas persistirem, eles desaparecem depois de um ou
dois dias. Se os sintomas continuarem presentes por mais tempo, é possível que
o problema tenha uma causa completamente diferente.
Tratamento: É
sempre aconselhável procurar um médico. Este tipo de intoxicação alimentar
deve receber o mesmo tratamento dado à intoxicação por salmonela. O paciente
necessita de um dia de repouso e deve ingerir uma grande quantidade de
líquidos. Caso a diarreia persista, ele deverá seguir tratamento médico. De
qualquer maneira, sempre é aconselhável procurar um médico se os sintomas forem
muito acentuados e persistentes ou se o paciente for uma criança ou uma pessoa
idosa.
Intoxicação alimentar por estafilococos: O Staphylococus aureus, um microorganismo que
causa uma outra forma muito comum de intoxicação alimentar , geralmente está
presente na superfície da pele, principalmente em torno do nariz, e também em
certas infecções cutâneas, tais como cortes sépticos, espinhas e furúnculos. Um
corte infeccionado na mão ou no braço de uma dona de casa que prepara uma
refeição para sua família, por exemplo, pode contaminar os alimentos se eles
não forem cozidos a um temperatura de 60ºC ou mais durante no mínimo meia hora.
Se os alimentos contaminados por esta bactéria forem ingeridos crus ou
parcialmente cozidos, eles podem provocar uma intoxicação alimentar que, na
verdade, não é causada pela própria bactéria, mas sim pela toxina que ela
produz.. Os alimentos comumente relacionados com esse tipo de intoxicação são
presunto, língua, carnes defumadas (os conservantes usados nesses alimentos,
infelizmente não eliminam as bactérias), pasta de carne, maionese, sorvetes,
confeitos e doces industrializados.
Sintomas : Os
sintomas surgem de uma a quatro horas após a ingestão do alimento contaminado e
costumam ser bastante acentuados. Logo no início, o paciente sente tonturas e
náuseas. Esses primeiros sintomas são acompanhados de vômitos abundantes que
duram entre quatro e seis horas. Algumas pessoas também têm diarréia, sobretudo
se ingerirem uma grande quantidade de toxina. A maioria dos pacientes se
recupera em um período de 24 horas, mas as crianças e as pessoas idosas
costumam levar mais tempo para se fazer. Como evitar a intoxicação
alimentar : Muitas pessoas chegam a achar exagerados alguns dos cuidados
que relacionamos abaixo. Mas, considerando os perigos que sua não observância
acarreta, eles até que valem a pena. Mas ainda: são precauções muito fáceis de
tomar e exigem muito pouco esforço. Lave sempre as mãos depois de ir ao
banheiro e antes de preparar os alimentos. Se você tiver um ferimento nas mãos
ou nos braços, proteja - o com esparadrapo e use luvas de borracha. Lave bem
frutas e verduras em água corrente, sobretudo se você pretende ingeri-los crus.
- Certifique - se de que os alimentos estão sendo cozidos da maneira certa. Em caso de dúvidas sobre a temperatura da água ou o tempo de cozimento corretos, consulte um bom livro de culinária.
- Degele completamente a carne de aves antes de levá- la ao fogo. As carnes de vaca, carneiro e peixe podem ser cozidas logo depois de serem tiradas do congelador.
- Se você fez um ensopado e pensa utiliza - lo em mais de uma refeição, cozinhe rapidamente, cubra e conserve num lugar frio, de preferência na geladeira. Esta precaução é particularmente importante se você pretende come-lo frio, ou deixá-lo para o dia seguinte.
- Se quiser manter a comida quente para alguém que chegará depois, mantenha - a aquecida a uma temperatura superior a 60ºC.
- Quando você for requentar a comida, faça-o de maneira que ela seja totalmente reaquecida e requente apenas a quantidade que você irá comer realmente.
- Não deixe a carne crua entrar en contato com a que está cozida ou assada. Evite comprar em estabelecimento onde carnes
- Você não precisa ir a um restaurante para ficar doente, por que encontra-se micróbios perigosos na
gaveta de verduras dos refrigeradores.
Limpeza: Deve ser feita uma vez a cada 15 dias, sem desculpas. Use um pano umedecido em água morna e detergente neutro (50 ml por litro de água), enxague e passe uma solução de bicarbonato de sódio (1 litro de água e dois saquinhos do produto. Em seguida, use um pano seco. Por fora, limpe a superfície com uma esponja macia umedecida e sabão neutro. Por fim, seque com uma toalha.
Temperatura: Não se iluda: baixas temperaturas não matam os micróbios, só retardam o seu crescimento. Portanto, guarde as carnes na prateleira superior, bem perto do congelador, e mantenha a temperatura interna a pelo menos 5 graus Celsius. Estas são as temperaturas adequadas:
GELADEIRA
|
CONGELADOR
|
FREEZER
|
Entre 4
E 10 ºC
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Entre 4
E -6 ºC
|
Entre
14 E -18 ºC
|
Carnes e peixes
Duram até três dias dentro da geladeira. Se o consumo não for imediato, leve-os ao freezer. E claro: o descongelamento deve ocorrer dentro da geladeira. A salmonela, principal causadora de intoxicação alimentar, resiste ao gelo. O descongelamento a temperatura ambiente faz com que ela tenha condições de se proliferar.
Embalagens: As latas precisam ser lavadas antes. Vale o mesmo para os laticínios. Afinal, ficam expostos a toda sorte de sujeira no supermercado. As sobras devem ser estocadas em recipientes de vidros ou plásticos bem fechados. Lembre-se: o prazo de validade só vale quando a embalagem está fechada. Aberta, qualquer comida terá uma durabilidade bem menor. Cheque o rótulo para um consumo seguro.
Os novos modelos do eletrodoméstico já nem têm mais lugar para eles na porta, porque o abre-e-fecha os torna vulneráveis à variação de temperatura. Agora, ficam na prateleira superior. Em vez de lavá-los, Ovos limpe a casca com papel toalha ou pano umedecidos com álcool 70º e guarde-os com a ponta para baixo. A extremidade mais larga é mais porosa e, por isso, suscetível à entrada de microrganismos.
Vegetais: Assim como as frutas, as hortaliças devem ficar nas prateleiras mais baixas.
Com esses cuidados estará se prevenindo e cuidando de sua saúde.
Marileia Ragone
Nutricionista clínica funcional
Bom dia!
ResponderExcluirÉ fato comprovado. Infecção alimentar mata, e muito. Boas práticas em higiene e manipulação de alimentos são medidas preventivas eficientes, porém dentro de um processo industrial, em que um grande número de pessoas são envolvidas e utilizam um grande número de equipamentos e acessórios industriais , o risco de contaminação cruzada cresce de uma forma intensa, por que os volumes de produtos industrializados são altos. Dessa forma os aditivos antimicrobianos ou antibacterianos incorporados em resinas plásticas durante a fabricação do bem descartável ou durável mostram o seu “valor de uso”. Esses aditivos aliados às boas práticas ampliam a barreira de proteção quanto a contaminação cruzada, mas nunca abandonando as normas recomendadas de limpeza.
Um bom aditivo antimicrobiano tem as funções bactericida, bacteriostática, fungicida e fungistática. Um produto eficiente também deverá eliminar além das bactérias, os bolores, as leveduras e os vírus. Os benefícios dessas tecnologias são amplos, é preciso saber quantificar e valorar os resultados para que possam ser comparados em relação ao acréscimo dos custos. A tradicional relação CUSTO X BENEFÍCIO. Por que no momento do ítem CUSTOS, aumento de CUSTOS surge o impasse! Certamente todo aditivo agrega um custo na matéria prima por que ele trará um resultado desejado, nesse momento conte com uma alternativa econômica, eficiente e duradoura, consulte a Provida Antimicrobianos, site www.provida.ind.br, nele você encontrará 03 linhas de antimicrobianos para tintas e resinas plásticas. Antimicrobianos Orgânicos "Nanoclean 80 e Nanoclean 500". Antimicrobianos Inorgânicos "Nanoclean Glass" produzido com silver glass (íons de prata em matriz vítrea) e Antimicrobiano 100% natural "Nanoclean Active" desenvolvido para transformar embalagens convencionais em embalagens ativas, produzido com ácidos orgânicos (100%). Das 3 linhas de produtos certamente uma resolverá o seu problema de microrganismos com eficiência e economia. Você encontrará também no www.provida.ind.br várias matérias técnicas sobre plásticos, boas práticas, bactérias, fungos, bolores, leveduras e vírus. Além de ter acesso a várias matérias de institutos ligados à saúde e a indústria alimentícia.
Rubio Ribas.