sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

OSTEOPOROSE

 Causas - Os ossos de todo esqueleto são tecidos vivos e estão em constante processo de formação e destruição. Até os 30 anos de idade em  média, existe maior atividade de formação óssea, a partir de então o processo se inverte. Alguns fatores estão associados a uma aceleração do processo de destruição e reabsorção causando osteoporose:
Redução dos níveis do hormônio estrogênio. Menopausa
  •  Redução dos níveis do hormônio testosterona (Andropausa) -Homens
  •  Envelhecimento - O avanço da idade leva a um processo natural de reabsorção óssea, enfraquecendo os ossos progressivamente.
  •  Fatores genéticos. Pessoas com parentes portadores de osteoporose. Tabagismo. O fumo contribui para o enfraquecimento dos ossos.
  •  Distúrbios alimentares.Pessoas com anorexia ou bulimia por prda de minerais.
  •  Uso de corticóides. O uso prolongado de medicamentos corticoides.
  • Hipertireoidismo. Excesso de hormônios da tireóide pode levar a perda óssea. Algumas medicações. Heparina, metotrexate usada de forma contínua.
  • Dieta com pouco cálcio. A carência de cálcio na alimentação é um dos principais fatores para o desenvolvimento da osteoporose.
  • Algumas doenças que afetam a absorção de cálcio. Condições como a cirurgia de redução do estômago, a doenças inflamatórias intestinais, doença celíaca, anorexia nervosa e doença de Cushing.
  • Deficiência de vitamina D. A deficiência de vitamina D ocasiona problemas.
  • Sedentarismo. Atividades físicas são essenciais para formação e manutenção de ossos.
  • Cafeína. Bebidas contendo cafeína, como refrigerantes, chás e café.    Álcool. O uso excessivo de bebidas alcoólicas
  • Depressão. Pessoas que tiveram episódios graves de depressão.
 Consequências -  A principal consequência da osteoporose é a fratura. As fraturas impõem limitação e incapacitação ao indivíduo. Aumentam o risco de contrair infecções, como pneumonia e osteomielite. Além disto, muitas fraturas exigem intervenções cirúrgicas, elevando ainda mais o risco de complicações e incapacitação.
Diagnóstico -  é feito por meio de exames que detectam a densidade dos ossos descoberto precocemente será a osteopenia (antes da osteoporose), descoberto através de um exame chamado densitometria óssea. Dar prioridade as pessoas que se enquadrarem no perfil abaixo ou indicado pelo seu médico:
  •    Estejam acima de 65 anos, pós-menopausa com alguma fator de risco para osteoporose, estejam em uso de medicamentos corticoides, possua diagnóstico de diabetes tipo 1,  doença hepática, renal ou de tireóide e teve menopausa precoce.
Prevenção - A chave para prevenir a osteoporose está em conseguir uma boa reserva de osso até os 30 anos e também reduzir ao máximo os fatores que aceleram a perda óssea.
  • Manter uma ingestão adequada de cálcio e vitamina D é a principal medida para formação óssea e prevenção da osteoporose. As necessidades  variam no decorrer da vida, sendo obviamente maiores na infância e adolescência.
As principais fontes de cálcio: Leite e seus derivados, tofu, brócolis e espinafre.
As principais fontes de vitamina D: Óleo de fígado de bacalhau, salmão, atum, sardinha, gema de ovo e fígado.
Embora também seja possível sintetizar vitamina D a partir do contato da luz solar com a pele, muitas vezes isto não é possível, como nos casos de pessoas vivendo em regiões de latitude extrema, que não saiam muito de casa ou do escritório, ou que por alguma razão não possam tomar a quantidade de sol mínima para síntese de vitamina D. Pesquisadores do departamento de nutrição da Escola de Medicina de Harvard apontam que o uso de suplemento de vitamina D pode ser benéfico à saúde, prevenindo a osteoporose, além de outras doenças.
Além do consumo adequado de cálcio e vitamina D,  para prevenção da osteoporose é também importante praticar atividades físicas em qualquer idade, para quem já está com osteoporose são os exercícios de carga como musculação depois de uma avaliação médica e orientado por um profissional de Educação física ou fisioterapeuta. Ter uma dieta equilibrada por um NUTRICIONISTA, tomando esses cuidados com certeza terá uma qualidade de vida melhor.

Referências
Osteoporose em mulheres pós-menopausa. Projeto Diretrizes. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. Agosto de 2002.
National Osteoporosis Foundation. Physician's guide to prevention and treatment of osteoporosis. Washington (DC): National Osteoporosis Foundation; 2003 Apr. 37 p.
National Osteoporosis Foundation. Health professional's guide to rehabilitation of the patient with osteoporosis. Washington (DC): National Osteoporosis Foundation; 2003. 31 p.

Comentário – Podemos concluir que a alimentação equilibrada desde a fase embrionária, e atividade física desde pequeno, é a principal prevenção não só contra osteoporose, mas para quaisquer outras doenças. Procure sempre profissionais para orientações tanto nutricionais como em outras áreas.
 
Marileia Ragone
Nutricionista clínica funcional

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O uso de adoçante

Tudo sobre os Edulcorantes = Adoçantes
Os edulcorantes (adoçantes) são aditivos alimentares de sabor extremamente doce, utilizados em alimentos e bebidas industrializados com o objetivo de substituir total ou parcialmente o açúcar.
Distinguem-se como:
ADOÇANTES:
- Adoçantes de mesa: produto formulado para conferir sabor doce aos alimentos e bebidas, devendo ser constituído por edulcorantes previstos na legislação e açúcar. Não é indicado para diabéticos. - Adoçantes dietéticos: produto formulado para dietas com restrição de sacarose, frutose e ou glicose para atender às necessidades de pessoas sujeitas à restrição da ingestão desses carboidratos. As matérias-primas frutose, sacarose e glicose não podem ser utilizadas em sua fabricação.
2. Qual a indicação de uso dos adoçantes?
Destinam-se principalmente à fabricação de produtos para diabéticos, que precisam controlar o consumo do açúcar ou mesmo retirá-lo da dieta. Como o açúcar é um dos principais componentes da dieta e acaba contribuindo com um alto aporte de calorias, sua substituição pelos adoçantes permite um benefício adicional importante, relacionado à substancial redução calórica para atender aos pacientes que precisam reduzir ou controlar o seu peso.
3. O uso de adoçantes é prejudicial à saúde?
Não. A segurança dos aditivos alimentares é feita através de inúmeros estudos científicos para comprovação da inexistência de efeitos adversos decorrentes do seu consumo. Os estudos são avaliados pelo JECFA (comitê conjunto de peritos em aditivos alimentares da FAO/OMS), órgão máximo que avalia a sua segurança e estabelece sua Ingestão Diária Aceitável (IDA), ou seja, a quantidade estimada do aditivo, expressa em miligrama por quilo de peso corpóreo (mg/kg p.c.), que pode ser ingerida diariamente, durante toda a vida, sem oferecer risco apreciável à saúde, à luz dos conhecimentos científicos disponíveis. A legislação brasileira se baseia nesta
avaliação para liberar o uso dos aditivos e seus respectivos limites de aplicação nos alimentos em nosso país.
4. Os adoçantes engordam?
Não há evidência científica que demonstre tal efeito. As teorias levantadas até o momento não foram comprovadas, pois os estudos disponíveis não são conclusivos. As causas da obesidade envolvem vários fatores, como ambientais, estilos de vida e genéticos, numa complexa interação de variáveis, não existindo uma teoria geral que se aplique a todos os indivíduos.
Portanto, não é correto afirmar/concluir que os adoçantes seriam os responsáveis pelo aumento de peso em uma população. Para o controle de peso vale a recomendação usual de uma alimentação nutricionalmente  equilibrada associada à prática de atividade física.
 5. Existem restrições ao consumo de adoçantes?
De modo geral não. A IDA estabelece valores em miligramas do adoçante por quilograma de peso corpóreo que se recomenda como consumo máximo diário ao longo de toda a vida, o que define limites adequados para qualquer indivíduo. Além disso, os estudos utilizados  avaliação de segurança dos adoçantes consideram diferentes grupos populacionais como homens, mulheres, gestantes, crianças, idosos e diabéticos antes de liberá-los para consumo. Apenas os portadores da fenilcetonúria, uma doença genética rara diagnosticada na infância, devem evitar o aspartame assim como a maioria dos alimentos que contém proteínas (carne, leite, ovos etc), por serem fonte do aminoácido fenilalanina, que estes indivíduos não conseguem metabolizar.
6. O adoçante natural é mais saudável do que o artificial?
Não. Todo adoçante, seja natural ou artificial, tem de passar por uma avaliação toxicológica antes de ter seu uso aprovado. Na natureza também encontramos substâncias que podem ser nocivas à saúde, daí a necessidade de avaliação de forma indistinta.
7. Quais são os adoçantes aprovados pela Anvisa no Brasil e sua IDA (Índice Diário Aceitável)?
EDUlCORANTES                                                 IDA   (mg/Kg peso/dia)
   
Sorbitol                                                                             Não especificada
Manitol                                                                             Não especificada
Isomaltitol                                                                         Não especificada
Maltitol                                                                              Não especificada
Sacarina                                                                                       5
Ciclamato                                                                                    11
Aspartame                                                                                    40
Glicosídeos de Esteviol (Estévia)                                                     4
Acesulfame de potássio                                                                  15
Sucralose                                                                                       15
Neotame                                                                                         2
Taumatina                                                                            Não especificada
Lactitol                                                                                Não especificada
Xilitol                                                                                   Não especificada
Eritritol                                                                                 Não especificada

A IDA não especificada: No caso dos edulcorantes em que a IDA é “não especificada”, significa que aquela substância não apresenta risco à saúde nas quantidades necessárias para que se obtenha o efeito tecnológico desejável.
8. Há risco de consumo acima da dosagem diária (IDA) recomendada para consumidores regulares de edulcorantes?
 A IDA é uma recomendação de consumo máximo e normalmente está bem acima do consumo habitual da maioria das pessoas. Por exemplo, um adulto de 60 kg pode consumir diariamente até 2.400 mg de aspartame, o que equivale a cerca de 60 sachês de 1g de adoçante ou quase 4 litros e meio de refrigerante adoçado só com aspartame. Como a maioria dos alimentos e bebidas diet e light é formulada com mistura de adoçantes, evita-se a concentração da dosagem em um único adoçante, tornando o limite de consumo ainda mais distante.
9. Regularmente, vemos na mídia ou na internet informações negativas sobre o aspartame. Até que ponto elas são verdadeiras? Ele representa riscos à
população? Há restrições ao seu consumo?
O aspartame é um dos adoçantes mais avaliados do ponto de vista toxicológico, contando com mais de 100 estudos com distintos grupos populacionais que confirmam a sua segurança. É um dos adoçantes mais indicados pelos profissionais de saúde para a população em geral, inclusive crianças e mulheres em situações tão delicadas como durante a gestação. Esse respaldo científico garante ao aspartame sua aprovação em mais de 120 países, entre eles o Brasil. O mito de que o aspartame
esteja relacionado a doenças como esclerose múltipla, lúpus, alzheimer, malformações congênitas, câncer, entre outras, não é verdadeiro e tem se popularizado mais pelo impacto e pelos meios utilizados (revistas, internet) do que por evidências concretas. O fato é que não existe comprovação científica para essa relação, tanto que as principais autoridades de segurança alimentar no mundo –
FDA (Estados Unidos), EFSA (União Européia), Anvisa entre outras - sempre têm se manifestado a favor do aspartame toda vez que sua segurança é questionada.
10. Quem não deve consumir aspartame?
Os fenilcetonúricos, ou portadores da fenilcetonúria, são os únicos que devem evitar o aspartame, pois esse contém fenilalanina em sua composição. Essa é uma doença rara, diagnosticada na infância através do teste do pezinho e atinge 1 em cada 12 mil ou 15 mil pessoas. A fenilcetonúria não tem cura, sendo necessário ao portador seguir uma dieta muito restritiva com alimentos de baixo teor de fenilalanina. Mas, além do aspartame, a fenilalanina também está presente em alimentos que possuem proteína em sua composição, e que, igualmente, também devem ser restritos em sua alimentação.
 Para informações adicionais, consulte o website da Anvisa
(www.anvisa.gov.br), Informe Técnico nº 17, de janeiro de 2006.
11. O ciclamato também é constantemente criticado e relacionado a riscos de doenças como câncer. Há algum risco na sua utilização?
O ciclamato foi um dos primeiros adoçantes descobertos, sendo que a sua aprovação também contou com a análise de inúmeros estudos científicos. Hoje, seu consumo é permitido em mais de 50 países na Europa, Ásia, América do Sul, Norte e África . No final da década de 60 e começo da de 70, surgiu a hipótese de que o ciclamato poderia causar câncer de bexiga. Há aproximadamente 475 estudos científicos comprovando que o ciclamato não é carcinogênico. 24 estudos mostraram que, mesmo após ingestões elevadas de ciclamato durante toda a vida, não houve alteração ou formação de câncer em animais de laboratório. Inúmeros estudos também em humanos comprovaram esse mesmo resultado. Por isso, mantém se a aprovação e dosagem atribuídas ao ciclamato pelo JECFA (código de aditivo alimentário).

Para mais informações, consulte o Informe Técnico 40/09 na página da Anvisa (www.anvisa.gov.br).  . Visite-nos   www.abiad.org.br

Comentário - Todos os adoçantes citados anteriormente devem ser usados com moderação, mas nenhum tem risco que seja  tão grave que impeça sua utilização nos alimentos. Exceto claro, para o uso de aspartame por fenilcetonúricos, porque é totalmente contra-indicado.  Dvemos também prestar atenção nos rótulos, pois alguns contém muito sódio em sua composição, sendo assim prejudicial a saúde  provocando uma hipertensão e/ou problemas renais, entre outras complicações..

sábado, 21 de janeiro de 2012

Tudo o que você tinha vontade de saber sobre a semente dessa planta- Chia.

Origem:      Atualmente, muito tem se comentado a respeito da utilização das sementes de Chia (Salvia hispanica L.), entretanto a sua “descoberta” não é algo tão recente assim. As sementes da Chia são originárias do México e da Guatemala e foram cultivadas inicialmente no período asteca.
Seu valor nutricional: Uma porção de aproximadamente 28 gramas(3 colheres de sopa rasas) fornece 4 gramas de proteína e 11 gramas de fibra, as quais são supostamente  chave para o seu uso no auxílio a perda de peso. A chia contém aproximadamente 23 % de ácidos graxos poliinsaturados, dos quais 18 % estão sob forma de ácido linoléico. Com isso, é a semente com o mais alto teor de ácidos graxos Omega-3 no mundo vegetal, e como é sabido, o Omega-3 auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares.
Uso: Pode ser usada em preparações doces ou salgadas como: bolos, tortas, no leite, iogurte, entre outras preperações.
Vale ressaltar que estudos recentes como o: Chia seed does not promote weight loss or alter disease risk factors in overweight adults, que realizou um estudo randômico com 76 indivíduos obesos de homens e mulheres, mostrou que não foram encontradas diferenças significativas entre os indivíduos tanto na questão do apetite, quanto na perda de peso, mas fica claro que seu papel de maior eficácia está nas fibras, que auxiliam na manutenção do peso corpóreo, nas funções do trânsito intestinal e na sensação de saciedade. O seu sabor é apontado como neutro, por isso nos processos de cocção, sua função seria a de agregar mais propriedade funcional ao alimento. 
A semente de chia pode ser encontrada em lojas especializadas em produtos naturais.
 Referências:
THE NY TIMES: The Claim: Chia Seeds Can Help You Lose Weight. Acesso em: 30 de setembro de 2011, disponível em: <http://www.nytimes.com/2011/01/25/health/25really.html?_r=1>
Chicco et al. Dietary chia seed (Salvia hispanica L.) rich in α-linolenic acid improves adiposity and normalises hypertriacylglycerolaemia and insulin resistan

Comentário: A grande vantagem desse modismo é o consumo de fribras, facilitando o trato gastrointestinal, pois  ainda não existe comprovação cientifica  dos benefícios no emagrecimento. Não existe formula mágica para perda de peso, é necessário reeducação alimentar; controle rigoroso do plano alimentar prescrito e exercício físico.
 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A IMPORTÂNCIA DAS CORES NOS ALIMENTOS

A qualidade dos alimentos (frutas, legumes e hortaliças) é determinada pela sua textura, cor, viço e brilho. Quando compramos não temos conhecimento de suas origens – Tipo de mudas, uso de pesticidas, qualidade da água e do adubo usados, transporte e higiene – e, por isso, devemos observar vários detalhes importantes, levando em conta os seguintes detalhes:
v     Alimentos produzidos sem controle químicos de pragas (sem pesticidas) têm, normalmente, pequenos defeitos e tamanhos intermediários. Têm menor brilho e viço, mas excelentes para nossa saúde;
v     Cascas grossas, naturais, tornam os alimentos mais resistentes, mas se forem não naturais podem ser resultado de agressões externas, como o uso de pesticidas;
v     Alterações nas cores naturais dos alimentos servem como sinal de alerta para possíveis influencias no seu desenvolvimento, sendo que estas cores nos mais informações, principalmente sobre sua capacidade nutricional, como veremos abaixo:
• Alimentos amarelos e laranjas – Ajudam no bom funcionamento do sistema imunológico, do coração e da visão. Possuem betacaroteno e Vitamina C. O betacaroteno (precursor da vitamina A) é importante para a manutenção dos tecidos e dos cabelos, evita o surgimento da cegueira noturna e atua no metabolismo das gorduras. Já a vitamina C é um antioxidante fundamental para a proteção das células e otimiza a absorção do ferro presente nos vegetais verdes escuros. Exemplos: cenoura, abóbora, batata, moranga, abacaxi, mamão, manga, laranja, pêssego, entre outros;

• Alimentos brancos – São, na sua maioria, boas fontes de cálcio e de potássio, minerais importantes para o bom funcionamento do corpo. São eles que contribuem para a formação e manutenção dos ossos e ajudando na regulação dos batimentos cardíacos. São fundamentais para o funcionamento do sistema nervoso e dos músculos. Exemplos: alho, cebola, batata, couve-flor, arroz, banana, leite, queijo, cogumelo, repolho branco e mais;

 • Alimentos marrons e beges – Fornecem uma variedade de vitaminas e minerais fundamentais para o equilíbrio do organismo, entre eles as vitaminas do complexo B, vitamina E, selênio e fibras. Tais nutrientes são de extrema importância: melhoram o funcionamento do intestino, combatem a ansiedade e a depressão, atuam na redução do colesterol sanguíneo, previnem o câncer e as doenças cardiovasculares. Exemplos: cereais integrais, grão-de-bico, feijão, lentilha, soja, nozes, castanhas  e Chocolate amargo ou meio amargo (55% - 85% de cacau) que é rico em flavonóides, que diminuem a pressão sanguínea e promovem o bom funcionamento do sistema circulatório, tem altas concentrações de magnésio, um mineral importante para mais de 300 processos biológicos do organismo, além de liberar serotonina, dando bem estar e prazer;
• Alimentos roxos – Possuem um pigmento chamado antocianina, que protege o corpo contra infecções, combate os radicais livres (retardando o envelhecimento), afasta tumores, doenças vasculares e até age contra a obesidade. Além disso, estes alimentos mantêm a saúde da pele, dos nervos e dos rins. Exemplos: berinjela, beterraba, repolho roxo, açaí, amora, uva, jabuticaba etc.;

• Alimentos verdes – Contêm cálcio, fósforo, ferro, vitamina C e vitamina A. Essas substâncias desintoxicam as células, inibem radicais livres, ajudam a proteger o coração, protegem os cabelos e a pele, melhoram o sistema imunológico, são importantes para os ossos e a contração muscular. Exemplos: Alface, brócolis, chuchu, espinafre, pepino, pimentão verde, repolho, vagem, abacate, ervilha, kiwi, limão, entre outros.

• Alimentos vermelhos – O licopeno é a substância responsável pela cor vermelha de alimentos. Ele age como um potente antioxidante que combate os radicais livres, retarda o envelhecimento e pode proteger contra o câncer, inclusive o de próstata. Lembrando que para ter esse nutriente é preciso, no caso do tomate, que esteja processado. Exemplos: tomate, morango, melancia, cereja, framboesa entre outros.           
 
Através do consumo de alimentos de cores variadas, é bem provável que o organismo receba todos os nutrientes que necessita. Desta forma, muitas doenças podem ser prevenidas e a saúde pode ser mantida. Por isso tenha hábitos saudáveis, tenha um prato colorido, mas é muito importante ressaltar que, NÃO EXISTE alimento ruim, e sim alimentos com diferentes valores nutricionais e níveis de nutrientes. Portanto, faça uma alimentação equilibrada em porções, variada em cores e, sempre que possível, consumir os alimentos citados acima junto com atividade física e hidratação. 
Marileia Ragone
Nutricionista Clínica Funcional
Especialização em Nutrição Clínica pela UFRJ